Ap 1,1s; 22,16; 4,1 – Revelações de Jesus Cristo, que lhe foi confiada por Deus para manifestar aos seus servos o que deve acontecer em breve. Ele, por sua vez, por intermédio de seu anjo, comunicou ao seu servo João o qual atesta como Palavra de Deus o testemunho de Jesus Cristo e tudo o que viu. Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos atestar estas coisas a respeito das igrejas. Eu sou a Raiz e o descendente de Davi, a Estrela radiosa da manhã. Depois disso, teve uma visão: vi uma porta aberta no céu, e a voz que falara comigo, como uma trombeta, dizia: “Sobe aqui, e mostrar-te-ei o que está para acontecer depois disso.
CIC 437 (Ap 22,16) - O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como o do Messias prometido a Israel: “Hoje, na cidade de Davi, nasceu-vos um salvador que é o Cristo Senhor” (Lc 2, 11). Desde o início Ele é “aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo” (Jo 10, 36), concebido como “santo” no seio virginal de Maria. José foi chamado por Deus “a receber Maria, sua mulher”, grávida “daquele que foi gerado nela pelo Espírito Santo” (Mt 1, 21), para que Jesus, “que se chama Cristo”, nascesse da esposa de José na descendência messiânica de Davi (Mt 1,16.
CIC 528 - A Epifania é a manifestação de Jesus como Messias de Israel, Filho de Deus e salvador do mundo. Com o batismo de Jesus no Jordão e com as bodas de Caná, ela celebra a adoração de Jesus pelos “magos” vindos do Oriente. Nesses “magos”, representantes das religiões pagãs circunvizinhas, o Evangelho vê as primícias das nações que acolhem a Boa Nova da salvação pela Encarnação. A vinda dos magos a Jerusalém, para “adorar ao Rei dos judeus”, mostra que eles procuram em Israel, à luz messiânica da estrela de Davi, aquele que será o Rei das nações. Sua vinda significa que os pagãos só podem descobrir Jesus e adorá-Lo como Filho de Deus e Salvador do mundo voltando-se para os Judeus e recebendo deles sua promessa messiânica, tal como está contida no A. T. A Epifania manifesta que “a plenitude dos pagãos entra na família dos patriarcas” e adquire a dignidade israelitas”
1ª Obs.: Por intermédio de seu anjo:
Jesus está falando do Querubim. Eles são considerados guardas e mensageiros dos Mistérios Divinos, com a missão especial de transmitir sabedoria. No início da criação, foram colocados pelo Criador para guardar o caminho da Arvore da Vida (Gn 3,24). Na Sagrada Escritura o nome dos santos Anjos Querubins é mais citado, aparecendo mais de 80 vezes nos diversos livros. São também os Querubins os seres misteriosos que Ezequiel descreve na visão que teve, no momento de sua vocação (Ez 10,12). Quando Moisés recebeu as prescrições para a construção da Arca da Aliança, onde o Senhor habitou, o trono Divino foi colocado entre dois Querubins (Ex 25,8s.19). Estas considerações atestam que os Querubins são conhecedores dos Mistérios Divinos, e foram eles que revelaram para João os segredos que estavam escondidos a 07 chaves, ou melhor, a 07 selos.
CIC 329 - Sto. Agostinho diz a respeito deles: “Anjo (mensageiro) é designação de encargo, não de natureza. Se perguntares pela designação da natureza, é um espírito; se perguntares pelo encargo, é um Anjo: é espírito por aquilo que é, é anjo por aquilo que faz”. Por todo o seu ser, os anjos são servidores e mensageiros de Deus. Porque contemplam “constantemente a face de meu Pai que está nos céus” (Mt 18, 10), são “poderosos executores de sua palavra, obedientes ao som de sua palavra” (Sl 103, 20).
CIC 331 - Cristo é o centro do mundo angélico. São seus os anjos: “Quando o Filho do Homem vier em sua glória com todos os seus anjos...” (Mt 25, 31). São seus porque foram criados por e para Ele: “pois foi nele que foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis: Tronos, Dominações Principados, Potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1, 16). São seus, mais ainda, porque Ele os fez mensageiros de seu projeto de salvação. “Porventura não são todos eles espíritos servidores, enviados ao serviço dos que devem herdar a salvação?” (Hb 1, 14).
CIC 332 - Eles aí estão, desde a criação e ao longo de toda a história da salvação, anunciando de longe ou de perto esta salvação e servindo ao desígnio divino de sua realização: fecham o paraíso terrestre, protegem Lot, salvam Agar e seu filho, seguram a mão de Abraão, comunicam a lei por seu ministério, conduzem o povo de Deus, anunciam nascimentos e vocações assistem os profetas, para citarmos apenas alguns exemplos. Finalmente, é o anjo Gabriel que anuncia o nascimento do Precursor e do próprio Jesus.
02/09
CIC 333 - Desde a Encarnação até a Ascensão, a vida do Verbo Encarnado é cercada da adoração e do serviço dos anjos. Quando Deus “introduziu o Primogênito no mundo, disse: ‘Adorem-no todos os anjos de Deus”’ (Hb 1,6). O canto de louvor deles ao nascimento de Cristo não cessou de ressoar no louvor da Igreja: “Gloria a Deus...” (Lc 2,14). Protegem a infância de Jesus, servem a Jesus no deserto, reconfortam-no na agonia, embora tivesse podido ser salvo por eles da mão dos inimigos, como outrora fora Israel. São ainda os anjos que “evangelizam”, anunciando a Boa Nova da Encarnação e da Ressurreição de Cristo. Estarão presentes no retorno de Cristo, que eles anunciam, a serviço do juízo que o próprio Cristo pronunciará.
CIC 334 - Do mesmo modo, a vida da Igreja se beneficia da ajuda misteriosa e poderosa dos anjos.
CIC 335 - Em sua liturgia, a Igreja se associa aos anjos para adorar o Deus 03 vezes Santo; ela invoca a sua assistência (assim em – Para o Paraíso te levem os anjos, da Liturgia dos defuntos, ou ainda no “Hino querubínico” da Liturgia Bizantina) Além disso, festeja mais particularmente a memória de certos anjos (S. Miguel, S. Gabril, S. Rafael. Os Anjos da Guarda).
CIC 336 - Desde o inicio até à morte, a vida humana é cercada por sua proteção e por sua intercessão, “Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida”. Ainda aqui na terra, a vida cristã participa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus.
CIC 538 - Os Evangelhos falam de um tempo de solidão de Jesus no deserto, imediatamente após seu Batismo por João: “Levado pelo Espírito” ao deserto, Jesus ali fica 40 dias, sem comer, vive com os animais selvagens e os anjos servem. No final dessa permanência, Satanás o tenta por 03 vezes, procurando questionar sua atitude filial para com Deus. Jesus rechaça esses ataques que recapitulam as tentações de Adão no paraíso e de Israel no deserto, e o Diabo afasta-se dele “até o tempo oportuno” (Lc 4, 13).
* Os Querubins pertence a 1ª hierarquia que é formado pelos anjos que estão em íntimo contato com o Criador. Dedicam-se a Amar, Adorar e Glorificar a Deus numa constante e permanente frequência, em grau bem mais elevado que os outros coros: Serafíns, Querubins e Tronos.
2ª Obs.: São João o qual atesta como Palavra de Deus:
(Javé fez graça). Filho de Zebedeu, irmão de Tiago Maior. Foi um dos apóstolos mais próximo ao Mestre e logo muito considerado na comunidade judaico-cristão primitivo. Algumas tradições identificam-no com “o discípulo amado” mencionado no 4º evangelho, considerado autor deste, de 03 cartas e do Apocalipse.
*1º Jo – Não tem forma de carta: faltam endereço e assinatura. É na realidade uma homilia ou exortação enviada por escrito.
*2º Jo – É um bilhete de amizade da parte do “Ancião” (ou Presbítero) de uma comunidade (a “Irmã Eleita” do último verso).
*3º Jo – O “Ancião” escreve a uma pessoa influente na comunidade, Gaio, para que ele continue dando hospitalidade aos missionários itinerantes. Ao mesmo tempo, critica certo Diótrefes, que lhes põe obstáculos.
* 4º Evangelho que segue perspectivas diferentes das dos sinóticos, surgido entre os anos 90-95. O escrito contém 02 secções principais: uma dedicada aos sinais de Jesus, enquanto Enviado, Senhor e Cristo (Jo 1-12) e outra dedicada à sua glorificação, identificada esta com a morte de Jesus
(Jo 13-20,) ambas encerradas com um apêndice (Jo 21) e precedidas por um hino inicial (Jo 1,1-18).
*João escreve o Apocalipse por volta do ano 95-100 dC. Durante o governo de Domiciano (81-96).
*2º Pd 1,19 - E assim se tornou ainda mais firme para nós a palavra da profecia, que fazeis bem em ter diante dos olhos, como uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até clarear o dia e levantar-se a estrela da manhã em vossos corações.
Jesus diz que a sua palavra não é dele mais do Pai, por isso “não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele mesmo me prescreveu o que devo dizer e o que devo ensinar” (Jo 12,49).
Através de Jesus e de seus ensinamentos “demos ainda maior credito à palavra dos profetas, à qual fazeis bem em atender, como a uma lâmpada que brilha em um lugar tenebroso até que desponte o dia e a estrela da manhã se levante em vossos corações” (2º Pd 1,19).
04/09
1º Jo 1,1-4 - O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e o que as nossas mãos apalparam da Palavra da Vida - vida esta que se manifestou, que nós vimos e testemunhamos, vida eterna que a vós anunciamos, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós —, isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. Nós vos escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa.
CIC 425 – A transmissão da fé cristã é primeiramente o anúncio de Jesus Cristo, para levar à fé nele. Desde o começo, os 1º discípulos ardiam do desejo de anunciar Cristo: “Pois não podemos, nós, deixar de falar da coisas que vimos e ouvimos” (At 4,20). E convidam os homens de todos os tempos a entrarem na alegria de sua comunhão com Cristo.
DV 2 (873) – Quis Deus, na sua bondade e sabedoria, revelar-se a si mesmo e manifestar o mistério de sua vontade: os homens têm acesso ao Pai e se tornam participantes da natureza divina por Cristo, Verbo encarnado, no Espírito Santo.
Deus, invisível, revela-se por causa do seu muito amor, falando aos homens como a amigos e conversando com eles, para convidá-los a estarem com ele no seu convívio.
(...) Os acontecimentos realizados por Deus na história da salvação manifestam e confirmam os ensinamentos e as realidades significadas pelas palavras. As palavras, por sua vez, proclamam os acontecimentos e iluminam o mistério neles contido.
A verdade profunda a respeito de Deus e da salvação humana brilha em Cristo, que é, ao mesmo tempo, mediador e plenitude da revelação.
Meus irmãos conhecer a palavra de Deus não é privilegio e sim uma necessidade para todos os que crer, sem esse conhecimento não chegaremos a lugar nenhum, pois devemos ler a palavra todos os dias e estudá-la “Se permanecer na palavra de Deus, sereis verdadeiramente discípulo de Jesus,e aos poucos Deus vai revelando os segredos de suas palavras, conhecendo a verdade você tem mais liberdade para opinar” (Jo 8,31s) pois quem é de Deus escuta a Palavra de Deus (Jo 8,47). E quando enchermos de conhecimento devemos transmitir pois “é preciso que façamos as obras daquele que enviou o sua Palavra, enquanto é dia (enquanto está vivo)” (Jo 9,4). Quem ama Jesus tem sede e fome de tua palavra, e queremos observá-la (Jo 14,15).
Jo 14,21.23s – Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras.
3ª Obs.: Eu sou a raiz e o descendente de Davi, a estrela da manhã:
Is 11,10 - Acontecerá naquele dia que a RAIZ que restou de Jessé, erguida como bandeira para os povos, será procurada pelas nações e gloriosa será sua moradia.
Is 53,2 - Crescia diante dele como um broto, qual RAIZ que nasce da terra seca: Não fazia vista, nem tinha beleza a atrair o olhar, não tinha aparência que agradasse.
* Mt 1,6-17 - ...No total, pois, as gerações desde Abraão até Davi são 14; de Davi até o exílio na Babilônia, 14; e do exílio na Babilônia até o Cristo, 14.
*CIC 437 - O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como o do Messias prometido a Israel: “Hoje, na cidade de Davi, nasceu-vos um salvador que é o Cristo Senhor” (Lc 2, 11). Desde o início Ele é “aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo” (Jo 10, 36), concebido como “santo” no seio virginal de Maria. José foi chamado por Deus “a receber Maria, sua mulher”, grávida “daquele que foi gerado nela pelo Espírito Santo” (Mt 1, 21), para que Jesus, “que se chama Cristo”, nascesse da esposa de José na descendência messiânica de Davi (Mt 1,16.
*Estrela em geral, são apontadas em grupo como obras de Deus e incontáveis em número (Gn 1,16; Sl 8,4). No singular, serve para apontar eventos messiânicos como no caso da “Estrela de Jacó”, alusão a Davi, feita por Balaão (Nm 22,17); a “Estrela de Belém” que guiou os magos até Jesus; a “Estrela-título de Jesus” (Ap 2,28; 22,16).
4ª Obs.: Vi uma porta aberta no céu:
Esta porta que João viu não simboliza Jesus porque ao entrar por ela ele vê um trono e alguém sentado nele, esse sim é Jesus, esta porta que levou João até o trono simboliza Maria, assim como
“Jesus é a porta” (Jo 10,9) que nos leva ao Pai, Maria é a porta que nos leva a Jesus, assim como diz nos Cânticos
“as nossas portas, todos os melhores frutos, novos e velhos, guardei para ti, ó meu amado” (7,14b), ou melhor, Maria com a sua intercessão salva a todos que o invocar seja ele quem for se é novo na caminha ou já tem experiência ou si nunca andou no caminho da graça, assim ela diz:
“O meu amado é todo meu e eu sou dele” (Ct 2,16) e Ele responde
“És toda formosa, ó minha amada, e não há mancha em ti” (Ct 4,7).
A escada que Jacó viu é símbolo também de Maria (Gn 28,12), pois é por ela que muitos foi desviado do inferno e foi salvo porque se recomendou a Maria, ou outra pessoa fez por ele. Jacó viu os anjos descendo e subindo por esta escada, esse sobe e desce quer dizer que Maria como foi dada Mãe da Igreja ela desce do céu para dar conselhos e sobe, sobe e desce quantas vezes quiser 2º a vontade de Deus, assim João subiu nesta escada e nesta porta espiritual e foi ao encontro do Rei em seu trono de graça, “esta é a porta do Senhor, os justos entram por ela” (Sl 117/118,20).
Todas as pessoas doentes não importando a doença que seja, mesmo que por causa da justice divina mereceria o inferno, mas por se recomendar a Maria a Mulher mais formosa (At 3,2) do céu e da terra, pelo favor que ela ganhou de seu filho ela salva quantos quiser, desde que se arrependa e viva uma vida de santidade “pois a vontade de Deus é que sejais santos e que vos afasteis da imoralidade sexual” (Cl 4,3), pois Deus nos entregou a Maria para facilitar a nossa salvação, Maria é a porta e ninguém pode impedir de que todos que queira ir ao encontro dela seja salvo, nem o inferno tem o poder de impedir que um só fiel vá ao encontro de Maria (Ap 3,8) (Ex 25,17-21), pois ela tem mais poder que todo o inferno. Jesus nos fala por meio de Maria, nos dá os seus mais preciosos conselhos e nos diz com a presença de Maria na terra em suas aparições que ele nunca nos abandonou e nos ama eternamente (Ap 3,20).
5ª Obs.: Sobe aqui:
Num processo de conversão, a Igreja se torna capaz de discernir (ou interpretar) o projeto de Deus que está em realização na história. E João agora vai “subir”, isto é, vai descrever o mistério que está por dentro da história, e que dirige todo o seu desenvolvimento.
Por isso é correto dizer que a Igreja é um dos meio mais confiável para as interpretações das Escrituras e as ensinar (DV 12,7/893 - Tudo, porém, que se refere ao modo de interpretação das Escrituras dependem em último análise, do julgamento da Igreja, que por disposição divina, desempenha o mistério de conservá-las e interpretá-las.), mas, não é o único meio, pois o Espírito Santo está acima da Igreja, e não a Igreja acima do Espírito Santo.
DV 7 (880) - Cheio de bondade, Deus estabeleceu que a revelação destinada a todos os povos se mantivesse na sua integridade através dos tempos e fosse transmitida a todas as gerações.
Por isso, o Cristo Senhor, em quem se completou toda a revelação de Deus altíssimo (2º Cor 1,20), comunicou aos apóstolos os dons divinos e os encarregou de pregar a todos o Evangelho prometido aos profetas, por ele cumprido e promulgado por sua própria boca, como a fonte da verdade salutar e a expressão da correta maneira de viver.
Essa disposição foi fielmente cumprida. 1º pelos apóstolos que haviam aprendido diretamente com as palavras, o convívio e a atuação de Cristo e pela instituições que criaram. Depois, pelos apóstolos e homens apostólicos que, sob inspiração do mesmo Espírito Santo, escreveram a mensagem da salvação.
Nm 24,17 – Eu o Vejo, mas não é para agora, percebo-o, mas não de perto: um astro sai de Jacó, um cetro levanta-se de Israel, que fratura a cabeça de Moab, o crânio dessa raça guerreira.
*CIC 528 - A Epifania é a manifestação de Jesus como Messias de Israel, Filho de Deus e salvador do mundo. Com o batismo de Jesus no Jordão e com as bodas de Caná, ela celebra a adoração de Jesus pelos “magos” vindos do Oriente. Nesses “magos”, representantes das religiões pagãs circunvizinhas, o Evangelho vê as primícias das nações que acolhem a Boa Nova da salvação pela Encarnação. A vinda dos magos a Jerusalém, para “adorar ao Rei dos judeus”, mostra que eles procuram em Israel, à luz messiânica da estrela de Davi (Nm 24,17; Ap 22,16), aquele que será o Rei das nações. Sua vinda significa que os pagãos só podem descobrir Jesus e adorá-Lo como Filho de Deus e Salvador do mundo voltando-se para os Judeus e recebendo deles sua promessa messiânica, tal como está contida no A. T. A Epifania manifesta que “a plenitude dos pagãos entra na família dos patriarcas” e adquire a
dignidade israelitas”.
*astro/cetro = Jesus Cristo
*fratura a cabeça = humilha as forças do mal
*Moab = representa o inimigo
*crânio = o conselho diabólico
09/09
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