terça-feira, 3 de julho de 2012
CAPITULO 2
Art. 2
O que esta escondido vem a ser revelado
Ap 1,1s; 22,16; 4,1 – Revelações de Jesus Cristo, que lhe foi confiada por Deus para manifestar aos seus servos o que deve acontecer em breve. Ele, por sua vez, por intermédio de seu anjo, comunicou ao seu servo João o qual atesta como Palavra de Deus o testemunho de Jesus Cristo e tudo o que viu. Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos atestar estas coisas a respeito das igrejas. Eu sou a Raiz e o descendente de Davi, a Estrela radiosa da manhã. Depois disso, teve uma visão: vi uma porta aberta no céu, e a voz que falara comigo, como uma trombeta, dizia: “Sobe aqui, e mostrar-te-ei o que está para acontecer depois disso.
CIC 437 (Ap 22,16) - O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como o do Messias prometido a Israel: “Hoje, na cidade de Davi, nasceu-vos um salvador que é o Cristo Senhor” (Lc 2, 11). Desde o início Ele é “aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo” (Jo 10, 36), concebido como “santo” no seio virginal de Maria. José foi chamado por Deus “a receber Maria, sua mulher”, grávida “daquele que foi gerado nela pelo Espírito Santo” (Mt 1, 21), para que Jesus, “que se chama Cristo”, nascesse da esposa de José na descendência messiânica de Davi (Mt 1,16.
CIC 528 - A Epifania é a manifestação de Jesus como Messias de Israel, Filho de Deus e salvador do mundo. Com o batismo de Jesus no Jordão e com as bodas de Caná, ela celebra a adoração de Jesus pelos “magos” vindos do Oriente. Nesses “magos”, representantes das religiões pagãs circunvizinhas, o Evangelho vê as primícias das nações que acolhem a Boa Nova da salvação pela Encarnação. A vinda dos magos a Jerusalém, para “adorar ao Rei dos judeus”, mostra que eles procuram em Israel, à luz messiânica da estrela de Davi, aquele que será o Rei das nações. Sua vinda significa que os pagãos só podem descobrir Jesus e adorá-Lo como Filho de Deus e Salvador do mundo voltando-se para os Judeus e recebendo deles sua promessa messiânica, tal como está contida no A. T. A Epifania manifesta que “a plenitude dos pagãos entra na família dos patriarcas” e adquire a dignidade israelitas”.
1ª Obs.: Revelações de Jesus Cristo.
CIC 35 - As faculdades do homem o tornam capaz de conhecer a existência de um Deus pessoal. Mas, para que o homem possa entrar em sua intimidade, Deus quis revelar-Se ao homem e dar-lhe a graça de poder acolher esta revelação na fé. Contudo, as provas da existência de Deus podem dispor à fé e ajudar a ver que a fé não se opõe à razão humana.
CIC 36 - A Santa Igreja, nossa Mãe, sustenta e ensina que Deus, princípio e fim de todas as coisas, pode ser conhecido com certeza pela luz natural da razão humana a partir das coisas criadas. Sem esta capacidade, o homem não poderia acolher a revelação de Deus. O homem tem esta capacidade por ser criado “à imagem de Deus” (Gn 1, 27).
CIC 66 - A Economia cristã, portanto, como aliança nova e definitiva, jamais passará, e já não há que esperar nenhuma nova revelação pública antes da gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo. Todavia, embora a Revelação esteja terminada, não está explicitada por completo; Caberá à fé cristã captar gradualmente todo o seu alcance ao longo dos séculos.
CIC 67 - No decurso dos séculos houve revelações denominadas “privadas”, e algumas tem sido reconhecidas pela autoridade da Igreja. Elas não pertencem, contudo, ao depósito da fé. A função delas não é “melhorar” a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a viver dela com mais plenetode em determinada época da história. Guiado pelo Magistério da Igreja, o senso dos fiéis sabe discernir e acolher o que nessas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos à Igreja.
A fé cristã não pode aceitar “revelações” que pretendam ultrapassar ou corrigir a Revelação da qual Cristo é a perfeição. Este é o caso de certas religiões não-cristãs e também de certas seitas recentes que se fundamentam em tais “revelações”.
CIC 74 - Deus “quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1º Tm 2,4), isto é, de Cristo Jesus (Jo 14,6). É preciso,pois, que Cristo seja anunciado a todos os povos e a todos os homens, e que, desta forma a Revelação chegue até as extremidade do mundo:
Deus dispôs com suma benignidade que aquelas coisas que revelara
para salvação de todos os povos permanecessem sempre íntegro e
fossem transmitidas a todas as gerações.
CIC 79 - Assim, a comunicação que o Pai fez de Si mesmo por seu Verbo no Espírito Santo permanece presente e atual na Igreja: O Deus que outrora falou mantém 1 permanente diálogo com a esposa de seu dileto Filho, e o Espírito Santo, pelo qual a voz viva do Evangelho ressoa na Igreja e através dela no mundo, leva os crentes à verdade toda e faz habitar neles abundantemente a Palavra de Cristo.
CIC 105 - Deus é o autor da Sagrada Escritura. “A coisa divinamente revelada, que se encerra por escrito e se manifestam na Sagrada Escritura, foram consignadas sob inspiração do Espírito Santo.
A santa Mãe Igreja, 2º a fé apostólica, tem como sagrados e canônicos os livros completos tanto do Antigo e do N.T., com todas as suas partes, porque, escritos sob a inspiração do Espírito Santo, eles têm Deus como autor nesta sua qualidade foram confiados à própria Igreja.
CIC 156 - O motivo de crer não é o fato de as verdades reveladas aparecerem como verdadeiras e inteligíveis à luz de nossa razão natural. Cremos por causa da autoridade de Deus que revela e que não pode nem enganar-se nem enganar-nos. Todavia, para que o obséquio de nossa fé fosse conforme à razão, Deus quis que os auxílios interiores do Espírito Santo fossem acompanhados das provas exteriores de sua Revelação. Por isso, os milagres de Cristo e dos santos (Mc 16,20; Hb 2,4), as profecias, a propagação e a santidade da Igreja, sua fecundidade e estabilidade constituem sinais certíssimos da Revelação, adaptados à inteligência de todos, “motivos de credibilidade, que mostram que o assentimento da fé não é de modo algum 1 movimento cego do espírito
CIC 157 - A fé é certa, mais certa que qualquer conhecimento humano, porque se funda na própria Palavra de Deus, que não pode mentir. Sem dúvida, as verdades reveladas podem parecer obscuras à razão e à experiência humanas, mas a certeza dada pela luz divina é maior que a que é dada pela luz da razão natural. 10.000 dificuldades não fazem uma só dúvida.
CIC 158 - A fé procura compreender: é característica da fé o crente desejar conhecer melhor Aquele em quem pôs sua fé e compreender melhor o que Ele revelou; 1 conhecimento mais penetrante despertará por sua vez uma fé maior, cada vez mais ardente de amor. A graça da fé abre “os olhos do coração” (Ef 1, 18) para uma compreensão viva dos conteúdos da Revelação, isto é, do conjunto do projeto de Deus e dos mistérios da fé, do nexo deles entre si e com Cristo, centro do mistério revelado. Ora, para tornar cada vez mais profunda a compreensão da revelação, o mesmo Espírito Santo aperfeiçoa continuamente a fé por meio de seus dons. Assim, 2º o adágio de Sto. Agostinho “eu creio para compreender, e compreendo para melhor crer”.
CIC 1048 - “Ignoramos o tempo da consumação da terra e da humanidade e desconhecemos a maneira de transformação do universo. Passa certamente a figura deste mundo deformada pelo pecado, mas aprendemos que Deus prepara uma nova morada e nova terra. Nela reinará a justiça, e sua felicidade irá satisfazer e superar todos os desejos de paz que sobem aos corações dos homens”.
CIC 1960 Os preceitos da lei natural não são recebidos por todos de maneira clara e imediata. Na atual situação, a graça e a Revelação nos são necessárias, como pecadores que somos, para que as verdades religiosas e morais possam ser conhecidas, “por todos e sem dificuldade, com firme certeza e sem mistura de erro”. A lei natural propicia à lei revelada e à graça um fundamento preparado por Deus e em concordância com a obra do Espírito.
Jo 3,32 - Ele dá testemunho do que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho.
Jo 8,26 - Tenho muitas coisas a dizer a vosso respeito, e a julgar também. Mas, aquele que me enviou é verdadeiro, e o que ouvi dele é o que eu falo ao mundo”.
Jo 12,49 - Porque eu não falei por conta própria, mas o Pai que me enviou, ele é quem me ordenou o que devo dizer e falar.
1º Cor 1,5s - Nele fostes enriquecidos em tudo, em toda palavra e em todo conhecimento, à medida que o testemunho sobre Cristo se confirmou entre vós.
1º Jo 1,1ss - O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e o que as nossas mãos apalparam da Palavra da Vida — vida esta que se manifestou, que nós vimos e testemunhamos, vida eterna que a vós anunciamos, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós —, isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.
2ª Obs.: Por intermédio de seu anjo:
(G) Os Querubins pertence a 1ª hierarquia que é formado pelos anjos que estão em íntimo contato com o Criador (Serafins e Tronos). Dedicam-se a Amar, Adorar e Glorificar a Deus numa constante e permanente frequência, em grau bem mais elevado que os outros coros.
(G) Eles são considerados guardas e mensageiros dos Mistérios Divinos, com a missão especial de transmitir sabedoria. No início da criação, foram colocados pelo Criador para guardar o caminho da Arvore da Vida (Gn 3,24). Na Sagrada Escritura o nome dos santos Anjos Querubins é mais citado, aparecendo mais de 80 vezes nos diversos livros. São também os Querubins os seres misteriosos que Ezequiel descreve na visão que teve, no momento de sua vocação (Ez 10,12). Quando Moisés recebeu as prescrições para a construção da Arca da Aliança, onde o Senhor habitou, o trono Divino foi colocado entre dois Querubins (Ex 25,8s.19). Estas considerações atestam que os Querubins são conhecedores dos Mistérios Divinos, e foram eles que revelaram para João os segredos que estavam escondidos a 07 chaves, ou melhor, a 07 selos.
CIC 329 - Sto. Agostinho diz a respeito deles: “Anjo (mensageiro) é designação de encargo, não de natureza. Se perguntares pela designação da natureza, é um espírito; se perguntares pelo encargo, é um Anjo: é espírito por aquilo que é, é anjo por aquilo que faz”. Por todo o seu ser, os anjos são servidores e mensageiros de Deus. Porque contemplam “constantemente a face de meu Pai que está nos céus” (Mt 18, 10), são “poderosos executores de sua palavra, obedientes ao som de sua palavra” (Sl 103, 20).
CIC 330 – Como criaturas puramente espirituais, são dotadas de inteligente e de vontade: são criaturas pessoais e imortais. Superam em perfeição todas as criaturas visíveis. Disto dá testemunho o fulgor de sua glória.
CIC 331 - Cristo é o centro do mundo angélico. São seus os anjos: “Quando o Filho do Homem vier em sua glória com todos os seus anjos...” (Mt 25, 31). São seus porque foram criados por e para Ele: “pois foi nele que foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis: Tronos, Dominações Principados, Potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele” Cl 1, 16). São seus, mais ainda, porque Ele os fez mensageiros de seu projeto de salvação. “Porventura não são todos eles espíritos servidores, enviados ao serviço dos que devem herdar a salvação?” (Hb 1, 14).
CIC 332 - Eles aí estão, desde a criação e ao longo de toda a história da salvação, anunciando de longe ou de perto esta salvação e servindo ao desígnio divino de sua realização: fecham o paraíso terrestre, protegem Lot, salvam Agar e seu filho, seguram a mão de Abraão, comunicam a lei por seu ministério, conduzem o povo de Deus, anunciam nascimentos e vocações assistem os profetas, para citarmos apenas alguns exemplos. Finalmente, é o anjo Gabriel que anuncia o nascimento do Precursor e do próprio Jesus.
CIC 333 - Desde a Encarnação até a Ascensão, a vida do Verbo Encarnado é cercada da adoração e do serviço dos anjos. Quando Deus “introduziu o Primogênito no mundo, disse: ‘Adorem-no todos os anjos de Deus”’ (Hb 1,6). O canto de louvor deles ao nascimento de Cristo não cessou de ressoar no louvor da Igreja: “Gloria a Deus...” (Lc 2,14). Protegem a infância de Jesus, servem a Jesus no deserto, reconfortam-no na agonia, embora tivesse podido ser salvo por eles da mão dos inimigos, como outrora fora Israel. São ainda os anjos que “evangelizam”, anunciando a Boa Nova da Encarnação e da Ressurreição de Cristo. Estarão presentes no retorno de Cristo, que eles anunciam, a serviço do juízo que o próprio Cristo pronunciará.
CIC 334 - Do mesmo modo, a vida da Igreja se beneficia da ajuda misteriosa e poderosa dos anjos.
CIC 335 - Em sua liturgia, a Igreja se associa aos anjos para adorar o Deus 03 vezes Santo; ela invoca a sua assistência (assim em – Para o Paraíso te levem os anjos, da Liturgia dos defuntos, ou ainda no “Hino querubínico” da Liturgia Bizantina) Além disso, festeja mais particularmente a memória de certos anjos (S. Miguel, S. Gabril, S. Rafael. Os Anjos da Guarda).
CIC 336 - Desde o inicio até à morte, a vida humana é cercada por sua proteção e por sua intercessão, “Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida”. Ainda aqui na terra, a vida cristã participa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus.
CIC 538 - Os Evangelhos falam de um tempo de solidão de Jesus no deserto, imediatamente após seu Batismo por João: “Levado pelo Espírito” ao deserto, Jesus ali fica 40 dias, sem comer, vive com os animais selvagens e os anjos servem. No final dessa permanência, Satanás o tenta por 03 vezes,
procurando questionar sua atitude filial para com Deus. Jesus rechaça esses
ataques que recapitulam as tentações de Adão no paraíso e de Israel no deserto, e o Diabo afasta-se dele “até o tempo oportuno” (Lc 4, 13).
Seguindo o critério tradicional, são 03 hierarquia e 09 os Coros ou Ordem Angelicais:
1ª hierarquia: Serafins, Querubins, Tronos,
2ª hierarquia: Dominações, Potestades, Virtudes,
3ª hierarquia: Principados, Arcanjos e Anjos,
1ª HIERARQUIA:
É formado pelos santos Anjos que estão em íntimo contato com o Criador. Dedicam-se a Amar, Adorar e Glorificar a Deus numa constante e permanente freqüência, em grau bem mais elevado que os outros Coros: Serafins, Querubins e Tronos.
SERAFINS:
O nome “seraph” deriva do hebreu e significa “queimar completamente”. Segundo o conceito hebraico, o Serafim não é apenas um ser que “queima”, mas “que se consome” no amor ao Sumo Bem, que é o nosso Deus Altíssimo.
Ex 3,1-6 – Moisés era pastor das ovelhas de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiâ. Certo dia, levou as ovelhas deserto adentro e chegou ao monte de Deus, o Horeb. Apareceu-lhe o anjo do Senhor numa chama de fogo, do meio de uma sarça. Moisés notou que a sarça estava em chamas, mas não se consumia. Pensou: “Vou aproximar-me para admirar esta visão maravilhosa: como é que a sarça não pára de queimar?” Vendo o Senhor que Moisés se aproximava para observar, Deus o chamou do meio da sarça: “Moisés! Moisés!” Ele respondeu: “Aqui estou!” Deus lhe disse: “Não te aproximes daqui! Tira as sandálias dos pés, porque o lugar onde estás é uma terra santa”. E acrescentou: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó”. Moisés cobriu o rosto, pois temia olhar para Deus.
Lv 9,24; 1º Rs 18,38 – E um fogo enviado pelo Senhor consumiu o holocausto e as gorduras que estavam sobre o altar. Vendo isto, o povo inteiro pôs-se a gritar de alegria e prostrou-se com o rosto por terra.
Nm 16,35 – Mas um fogo enviado pelo Senhor devorou os 250 homens que oferecia incenso.
Jz 6,21 – O anjo do Senhor estendeu a ponta da vara que tinha na mão e tocou na carne e nos pães ázimos. Então subiu um fogo da pedra e consumiu a carne e os pães. E o anjo do Senhor desapareceu da sua vista.
2º Rs 1,10.12.14 – Elias disse ao chefe dos 50: “Se sou homem de Deus, desça um fogo do céu e devore a ti e a teus 50 homens”. Desceu um fogo do céu e devorou a ele e aos 50 que estavam com ele. Um fogo descido do céu devorou os 02 1º chefes de 50 e os 50 que estavam sob seu comando. Agora, porém, minha vida tenha valor a teus olhos.
2º Rs 2,11 – Então, enquanto andavam conversando, um carro de fogo e cavalos de fogo os separaram um do outro, e Elias subiu ao céu num redemoinho.
Na Sagrada Escritura os Santos Anjos Serafins aparecem somente uma única vez, na visão de Isaias:
Is 6,1s - No ano em que morreu o rei Ozias vi o Senhor, sentado em trono alto e majestoso. A orla de seu manto enchia o templo. De pé por sobre ele estavam serafins, cada qual com 06 asas. Duas cobriam-lhes o rosto, duas o corpo, e duas serviam-lhes para voar.
Is 6,6 – Um dos serafins voou para mim segurando, com uma tenaz, uma brasa tirada do altar.
Am 7,4 – O Senhor Deus mostrou-me: Vi o Senhor chegando para castigar com o fogo. O grande mar estava em chamas que já iam queimando as roas.
Ap 14,18 – E saiu, de junto do altar, outro anjo ainda, aquele que tem poder sobre o fogo.
QUERUBINS:
São considerados guardas e mensageiros dos Mistérios Divinos, com a missão especial de transmitir Sabedoria. No início da criação, foram colocados pelo Criador para guardar o caminho da Árvore da Vida. (Gn 3,24). Na Sagrada Escritura o nome dos Santos Anjos Querubins é o mais citado, aparecendo cerca de 80 vezes nos diversos livros. São também os Querubins os seres misteriosos que Ezequiel descreve na visão que teve, no momento de sua vocação: (EZ 10,12). Quando Moisés recebeu as prescrições para a construção da Arca da Aliança, onde o SENHOR habitou, o trono Divino foi colocado entre dois Querubins: (Ex 25,8s.19). Estas considerações atestam que os querubins são conhecedores dos Mistérios Divinos.
Gn 3,24 – Tendo expulso o ser humano, postou a oriente do jardim de Éden os querubins, com a espada fulgurante a cintilar, para guardarem o caminho da Árvore da Vida.
Ex 25,18 – Farás 02 querubins de ouro polido nas 02 extremidades do propiciatório.
Ez 10,1-9.12.15-20 - Enquanto eu olhava, vi no firmamento que estava sobre a cabeça dos querubins algo parecido com safira. Por cima deles aparecia uma espécie de trono. Ele disse para o homem vestido de linho: “Vai por entre as rodas, que estão debaixo do querubim. Enche as mãos de brasas, tiradas do meio dos querubins, e espalha-as sobre a cidade”. E ele entrou à minha vista. Quando o homem entrou, os querubins estavam parados à direita do templo, e a nuvem enchia o pátio interno. A glória do Senhor elevou-se de cima do querubim em direção à soleira do templo. O templo encheu-se com a nuvem, enquanto o pátio era tomado pelo esplendor da glória do Senhor. O rumor das asas dos querubins era ouvido até no pátio externo, como a voz do Deus Poderoso quando fala. Apenas recebera a ordem de pegar o fogo do meio das rodas e dos querubins, o homem vestido de linho colocou-se junto a uma roda. O querubim estendeu a mão, tirou um pouco do fogo que estava entre os querubins e encheu as mãos do homem vestido de linho; este pegou-o e saiu. Debaixo das asas dos querubins aparecia uma forma de mão humana. Olhando, vi que havia quatro rodas junto aos querubins, uma roda perto de cada um. O aspecto das rodas era como o do brilho do crisólito. E todo o corpo deles, as costas, as mãos, as asas e os aros das quatro rodas estavam repletos de olhos ao redor. Os querubins se elevaram. Eram os mesmos seres vivos que eu tinha visto às margens do rio Cobar. Quando os querubins se movimentavam, moviam-se também as rodas ao lado deles. Quando os querubins alçavam as asas para levantar vôo, as rodas não se afastavam de junto deles. Paravam junto com eles e elevavam-se junto com eles, porque nelas estava o espírito dos seres vivos. A glória do Senhor saiu da soleira do templo e parou sobre os querubins. Os querubins alçaram as asas e levantaram vôo à minha vista, partindo simultaneamente com as rodas. Eles pararam à entrada da porta oriental do templo do Senhor, e a glória do Deus de Israel estava bem em cima deles. Eram estes os seres vivos que eu tinha visto debaixo do Deus de Israel, às margens do rio Cobar, e eu reconheci que eram querubins.
TRONOS:
Acolhem em si a Grandeza do Criador e a transmitem aos Santos Anjos de graus inferiores. São chamados “Sedes Dei” (Sede de Deus). Em síntese, os Tronos são aqueles anjos que apresentam aos Coros inferiores, o esplendor da Divina Onipotência. Sl 122,5
Dn 7,9 - Eu continuava olhando: tronos foram instalados e um ancião se assentou, vestido de branco igual à neve, cabelos claros como a lã. Seu trono era uma labareda de fogo com rodas de fogo em brasa.
Mt 19,28; Lc 22,30 - Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em 12 tronos, para julgar as 12 tribos de Israel.
Cl 1,16 - pois é nele que foram criadas todas as coisas, no céu e na terra, os seres visíveis e os invisíveis, tronos, dominações, principados, potestades; tudo foi criado através dele e para ele.
Ap 4,2b-6 – Havia no céu um trono e, no trono, alguém sentado. Aquele que estava sentado tinha o aspecto de uma pedra de jaspe e cornalina; um arco íris envolvia o trono com reflexos de esmeralda. Ao redor do trono havia outros 24 tronos; neles estavam sentados 24 anciãos, todos eles vestidos de branco e com coroas de ouro na cabeça. Do trono saíam relâmpagos, vozes e trovões. Diante do trono estavam acesas 07 lâmpadas de fogo, que são os 07 espírito de Deus. Na frente do trono havia como que um mar de vidro cristalino. No centro, em redor do trono, havia 04 Seres vivos, cheios de olhos pela frente e por detrás.
Ap 20,4 - Vi então tronos, e os seus ocupantes sentaram-se e receberam o poder de julgar. Vi também aqueles que foram decapitados por causa do Testemunho de Jesus e da Palavra de Deus e os que não tinham adorado a fera, nem a sua estátua, nem tinham recebido na fronte ou na mão a marca da fera. Eles voltaram a viver, para reinarem com Cristo durante mil anos.
2ª HIERARQUIA:
São os Anjos que dirigem os Planos da Eterna Sabedoria, comunicando aqueles projetos aos Anjos da 3ª Hierarquia, que vigiam o comportamento da humanidade. Eles são responsáveis pelos acontecimentos no Universo. Esta hierarquia é formada pelos seguintes Coros de Anjos: Dominações, Potestades e Virtudes.
DOMINAÇÕES:
São aqueles da alta nobreza celeste. Para caracterizá-los com ênfase, São Gregório escreveu:
“Algumas fileiras do exército angélico chamam-se Dominações, porque os restantes lhes são submissos, ou seja, lhe são obedientes”. São enviados por Deus a missões mais relevantes e também, são incluídos entre os Santos Anjos que exercem a “função de Ministro de Deus”.
POTESTADES:
É o coro Angélico formado pelos anjos que transmitem aquilo que deve ser feito, cuidando de modo especial da “forma” ou “maneira” como devem ser feitas as coisas. Também são os condutores da ordem sagrada. Pelo fato de transmitirem o poder que recebem de Deus, são espíritos de alta concentração, alcançando um grau elevado de contemplação ao Criador.
VIRTUDES:
As atribuições dos santos Anjos deste Coro são semelhantes aqueles dos santos Anjos do Coro das Potestades, porque também eles transmitem aquilo que deve ser feito pelos outros Anjos, mas, sobretudo, auxiliam no sentido de que as coisas sejam realizadas de modo perfeito. Assim, eles também têm a missão de remover os obstáculos que querem interferir no perfeito cumprimento das ordens do Criador. São considerados Anjos fortes e viris. Quem sofre de fraquezas físicas ou espirituais, deve invocar por meio de orações, o auxilio e a proteção de um Anjo do Coro das Virtudes.
3ª HIERARQIA:
É formada pelos Anjos que executam as ordens do Altíssimo. Eles estão mais próximos de nós e conhecem a fundo a natureza de cada pessoa que devem assistir, a fim de poderem cumprir com exatidão a Vontade Divina: insinuando, avisando ou castigando, conforme o caso. Esta Hierarquia é formada pelos: Principados, Arcanjos e Anjos.
PRINCIPADOS:
Os santos Anjos deste Coro são guiados dos mensageiros Divinos. Não são enviados a missões modestas, ao contrário, são enviados a príncipes, reis, províncias, Dioceses, de conformidade com o honroso título de seu Coro.
No livro de Daniel são também apresentados como protetores dos povos:
(Dn 10,13). Significa dizer, que são aqueles Anjos que levam as instruções e os avisos Divinos, ao conhecimento dos povos que lhe são confiados.
Porém, quando esses mesmo povos recusam aceitar as mensagens do Senhor, os Principados transformam-se em Anjos Vingadores, e derramam as taças do castigo e da dor, de volta ao Deus de Amor e Misericórdia que eles abandonaram propositalmente.
ARCANJOS:
A ordem tradicional dos Coros Angélicos coloca os “Arcanjos” entre os “Principados” e os “Anjos”. Pelas funções que desempenham, acreditamos que ele deve estar colocado no mais alto Coro dos santos Anjos. Gabriel também é chamado de Arcanjo, e da mesma maneira Miguel, através das páginas da Sagrada Escritura, vê-se que é conhecedor dos mais profundos Mistérios de Deus, inclusive foi Gabriel quem Anunciou a Maria que Ela estava cheia de graças e tinha sido escolhida pelo Criador, para Mãe de Deus. Por outro lado, também Rafael é denominado pela Igreja como um Arcanjo. A respeito de Rafael, no Livro de Tobias, ele mesmo confirma que está diante de Deus:
Tb 12,15 - Eu sou Rafael, um dos 07 Anjos que estão sempre presente e tem acesso junto à Glória do Senhor.
ANJOS:
Os Anjos recebem as ordens dos Coros superiores e as executam. Outro aspecto que não pode ser esquecido é o fato de que os Anjos, guardadas as devidas proporções, estão mais perto da humanidade e por assim dizer, convivendo conosco e prestando uns serviços silenciosos, mas de valor incomensurável a cada pessoa. O Criador inspirou o escritor sagrado no Livro do Êxodo:
Ex 23,20ss - Eis que envio um Anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que tenho preparado para ti Respeita a sua presença e observa a sua voz, e não lhe sejas rebelde, porque não perdoará a vossa transgressão, pois nele está o Meu Nome. Mas se escutares fielmente a sua voz e fizeres o que te disser, então serei inimigo dos teus inimigos e adversários dos teus adversários.
Obs.: O anjo da Guarda esta a direita e o inimigo à esquerda, sempre ao lado. O anjo quer levar o homem ao caminho do bem, mas o maligno tenta conquistá-lo.
Quando o maligno conquista o homem o anjo sai, mas depois ele volta, ele faz tudo para levar o homem de volta ao bom caminho e quando o homem segue o bom caminho, aceita o conselho do anjo, então o anjo manda o maligno embora e ele têm muito medo do anjo da guarda, mas apesar disto os demônios não desistam logo, eles ficam rodeando o homem e procura jogar os seus laços sobre eles, mas Nossa Senhora prejudica muito a ação do maligno.
Quando for à Missa ofereça ao seu anjo da Guarda, você com essa atitude conquistarão um grau de glória para ele.
1 - São Miguel Arcanjo = do hebraico "Quem como Deus"?
É citado nas Sagradas Escrituras diversas vezes, incluindo no antigo testamento, sendo reconhecido inclusive pelos judeus.
Dn 10,13.21 - Há vinte e um dias que o chefe do reino da Pérsia combate comigo, mas Miguel, um dos primeiros chefes, veio me ajudar. Pois eu o deixei lá, enfrentando o rei da Pérsia. Mas vou anunciar-te o que está escrito no livro da verdade. Ninguém me ajuda na guerra contra eles a não ser Miguel, vosso chefe.
Dn 12,1 - Naquele dia vai prevalecer Miguel, o grande comandante, sempre de pé ao lado do teu povo. Será hora de grandes apertos, tais como jamais houve, desde que as nações começaram a existir até o tempo atual. Só escapará, então, quem for do teu povo, quem tiver seu nome inscrito no livro.
Jd 9 - No entanto, o arcanjo Miguel, quando estava disputando com o diabo o corpo de Moisés, não se atreveu a lançar-lhe em rosto uma invectiva injuriosa; mas apenas lhe disse: “O Senhor te repreenda!”
Ap 12,7s - Houve então uma batalha no céu: Miguel e seus anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão lutou, juntamente com os seus anjos, mas foi derrotado; e eles perderam seu lugar no céu.
Através destes textos, podemos perceber o porquê de sempre nos referenciarmos a São Miguel Arcanjo como sendo um anjo Guerreiro. Sempre aparece nas leituras como um combatente, como um defensor ou como quem luta contra o Inimigo de Deus.
É em Judas que percebemos a origem do título de guardião e protetor das almas, quando o profeta afirma que o Arcanjo lutava, brigava, disputava com o inimigo pelo “corpo de Moisés”.
Em Ap, vemos que ele é responsável pelo combate contra os anjos decaídos, ele chefia os demais nas batalhas, já que o profeta diz “Miguel e seus anjos”. Em Daniel é confirmada ambas as coisas.
A atual fusão das 03 festas dos Arcanjos mais conhecido; São Miguel (29 de setembro), de São Gabriel (24 de março) e de São Rafael (21 de outubro) numa única festa, deve-se à consagração da Basílica dedicada a São Miguel, construída no século V, em Roma. A devoção aos 03 Arcanjos, por São Miguel em particular, é muito antiga, o culto de venerar somente 03 arcanjos foi aprovado pelo Concílio de Laterano em 745, para defendê-los do culto aos anjos apócrifos venerados no Oriente (Uriel, Salatiel, Jebudiel e Baraquiel).
O testemunho bíblico sobre São Miguel aparece na Carta de Judas (v. 8s), como protetor dos justos; Ap 12,7-10, a batalha de Miguel e os seus anjos contra o dragão; e em Dn 10 –12, onde é apresentado como protetor de Israel.
O culto a Miguel, cujo nome significa em hebraico “Quem como Deus?”, é grito de guerra contra os rebeldes a Deus. Miguel é, de fato, o arcanjo guerreiro, o príncipe das milícias celestes, o adversário de Satanás, em luta contra o qual é representado pelos artistas e descrito pela Sagrada Escritura, o vencedor do mal e nosso aliado na luta cotidiano contra as suas forças, é também o guia das almas dos mortos até o céu. Estará ao nosso lado no dia do Juízo. É a ele que a Igreja recomenda, na Missa dos Defuntos, as almas rumo ‘a luz santa’. A São Miguel, por isso, são normalmente dedicadas as capelas e os ossários dos cemitérios. E uma outra representação tradicional o apresenta com uma balança para pesar o bem e o mal. São Miguel é invocado não somente como protetor individual dos fieis, mas também de toda a Igreja, contra os inimigos terrenos e infernais.
São Miguel é amigo, custódio e protetor nas nossas necessidades. É um amigo muitas vezes esquecido e negligenciado, mas não deixará, por isso, de acompanhar-nos, guiar-nos e defender-nos.
2 – São Gabriel Arcanjo = “Homem, confidente de Deus” é chamado o anjo da Redenção, porque sua missão, tanto no Antigo como no Novo Testamento se relaciona com a vinda do salvador. Ao profeta Daniel foi explicar a visão que teve no carneiro e do bode (Dn 8,16). Dn 9,21
Apareceu também ao sacerdote Zacarias para anunciar o nascimento de São João Batista precursor Do Messias. Lc 1,19.26
Sua maior e mais nobre missão, foi a de levar à Bem aventurada Virgem Maria a mensagem da Encarnação do Verbo Divino no seu castissimo seio
3 - São Rafael Arcanjo = seu nome significa “Deus te Cura”. Sua principal característica é ajudar na cura dos doentes e, por isso, é guardião da saúde. Ele age principalmente nas instituições sociais, nos hospitais e até mesmo em casas que estejam precisando de seu auxilio.
Ele não só exerce influência na saúde física dos seres humanos, como também age sobre a saúde espiritual, ou seja, está sempre procurando nos confortar nas horas de desespero e nos acalmar durante os sofrimentos interiores, além disso, também é o responsável e guardião dos talentos criativos.
Mo livro de Tobias é narrado que quando Tobit, pai de Tobias e homem de grande caridade, passaram pela provação da cegueira e de todos lhe questionarem a fé, juntamente quando Sara era atormentada por um demônio que matava seus maridos nas núpcias. Então, ambos rezaram a Deus e foram ouvidos; e foi Rafael que foi enviado para lhes prestar socorro.
São Rafael tomou a forma humana, se fez chama Azarias e acompanhou Tobias em sua viajem, ajudando-o em suas dificuldades, guiando-o por todo o caminho e auxiliando-o a encontrar uma esposa da mesma linhagem. Então, o arcanjo explicou ao jovem Tobias que poderia casar-se com Sara sem perigo algum. E, por fim, ao retornarem esclareceu como ele poderia curar o pai da cegueira. No livro de Tobias o próprio arcanjo se descreve como “um dos 07 que estão na presença do Senhor”.
Conclusão
O nosso povo está cada vez mais místico, se entregando para “lobos” em pele de “ovelha”, fiquem alerta, a estes, “curadores”, fiquemos vigilantes, ao que a Santa Igreja Católica, nos ensina, não a estes profetas, que prometem, soluções “absurdas”, se dizem ser de Deus, e o uso, do nome dos Arcanjos, para se promoverem, seus seguidores, que infelizmente, ficam cegos, não enxergam a sã Doutrina.
3ª Obs.: São João o qual atesta como Palavra de Deus:
11 - (Javé fez graça). Filho de Zebedeu, irmão de Tiago Maior. Foi um dos apóstolos mais próximo ao Mestre e logo muito considerado na comunidade judaico-cristão primitivo. Algumas tradições identificam-no com “o discípulo amado” mencionado no 4º evangelho, considerado autor deste, de 03 cartas e do Apocalipse.
*1º Jo – Não tem forma de carta: faltam endereço e assinatura. É na realidade uma homilia ou exortação enviada por escrito.
*2º Jo – É um bilhete de amizade da parte do “Ancião” (ou Presbítero) de uma comunidade (a “Irmã Eleita” do último verso).
*3º Jo – O “Ancião” escreve a uma pessoa influente na comunidade, Gaio, para que ele continue dando hospitalidade aos missionários itinerantes. Ao mesmo tempo, critica certo Diótrefes, que lhes põe obstáculos.
* 4º Evangelho que segue perspectivas diferentes das dos sinóticos, surgido entre os anos 90-95. O escrito contém 02 secções principais: uma dedicada aos sinais de Jesus, enquanto Enviado, Senhor e Cristo (Jo 1-12) e outra dedicada à sua glorificação, identificada esta com a morte de Jesus (Jo 13-20,) ambas encerradas com um apêndice (Jo 21) e precedidas por um hino inicial (Jo 1,1-18).
João escreve o Apocalipse por volta do ano 95-100 dC. Durante o governo de Domiciano (81-96).
2º Pd 1,19 - E assim se tornou ainda mais firme para nós a palavra da profecia, que fazeis bem em ter diante dos olhos, como uma lâmpada que brilha em lugar escuro, até clarear o dia e levantar-se a estrela da manhã em vossos corações.
(G)Jesus diz que a sua palavra não é dele mais do Pai, por isso “não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele mesmo me prescreveu o que devo dizer e o que devo ensinar” (Jo 12,49).
Através de Jesus e de seus ensinamentos “demos ainda maior credito à palavra dos profetas, à qual fazeis bem em atender, como a uma lâmpada que brilha em um lugar tenebroso até que desponte o dia e a estrela da manhã se levante em vossos corações” (2º Pd 1,19).
1º Jo 1,1-4 - O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e o que as nossas mãos apalparam da Palavra da Vida - vida esta que se manifestou, que nós vimos e testemunhamos, vida eterna que a vós anunciamos, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós —, isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. Nós vos escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa.
CIC 425 – A transmissão da fé cristã é primeiramente o anúncio de Jesus Cristo, para levar à fé nele. Desde o começo, os 1º discípulos ardiam do desejo de anunciar Cristo: “Pois não podemos, nós, deixar de falar da coisas que vimos e ouvimos” (At 4,20). E convidam os homens de todos os tempos a entrarem na alegria de sua comunhão com Cristo.
DV 2 (873) – Quis Deus, na sua bondade e sabedoria, revelar-se a si mesmo e manifestar o mistério de sua vontade: os homens têm acesso ao Pai e se tornam participantes da natureza divina por Cristo, Verbo encarnado, no Espírito Santo.
Deus, invisível, revela-se por causa do seu muito amor, falando aos homens como a amigos e conversando com eles, para convidá-los a estarem com ele no seu convívio.
(...) Os acontecimentos realizados por Deus na história da salvação manifestam e confirmam os ensinamentos e as realidades significadas pelas palavras. As palavras, por sua vez, proclamam os acontecimentos e iluminam o mistério neles contido.
A verdade profunda a respeito de Deus e da salvação humana brilha em Cristo, que é, ao mesmo tempo, mediador e plenitude da revelação.
(G) Meus irmãos conhecer a palavra de Deus não é privilegio e sim uma necessidade para todos os que crer, sem esse conhecimento não chegaremos a lugar nenhum, pois devemos ler a palavra todos os dias e estudá-la Se permanecer na palavra de Deus, sereis verdadeiramente discípulo de Jesus,e aos poucos Deus vai revelando os segredos de suas palavras, conhecendo a
verdade você tem mais liberdade para opinar (Jo 8,31s) pois quem é de Deus escuta a Palavra de Deus (Jo 8,47). E quando enchermos de conhecimento devemos transmitir pois “é preciso que façamos as obras daquele que enviou a sua Palavra, enquanto é dia (enquanto está vivo)” (Jo 9,4). Quem ama Jesus tem sede e fome de tua palavra, e queremos observá-la (Jo 14,15).
Jo 14,21.23s – Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras.
4ª Obs.: Eu sou a raiz e o descendente de Davi, a estrela da manhã:
Is 11,10 - Acontecerá naquele dia que a RAIZ que restou de Jessé, erguida como bandeira para os povos, será procurada pelas nações e gloriosa será sua moradia.
Is 53,2 - Crescia diante dele como um broto, qual RAIZ que nasce da terra seca: Não fazia vista, nem tinha beleza a atrair o olhar, não tinha aparência que agradasse.
Mt 1,6-17 - ...No total, pois, as gerações desde Abraão até Davi são 14; de Davi até o exílio na Babilônia, 14; e do exílio na Babilônia até o Cristo, 14.
CIC 437 - O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como o do Messias prometido a Israel: “Hoje, na cidade de Davi, nasceu-vos um salvador que é o Cristo Senhor” (Lc 2, 11). Desde o início Ele é “aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo” (Jo 10, 36), concebido como “santo” no seio virginal de Maria. José foi chamado por Deus “a receber Maria, sua mulher”, grávida “daquele que foi gerado nela pelo Espírito Santo” (Mt 1, 21), para que Jesus, “que se chama Cristo”, nascesse da esposa de José na descendência messiânica de Davi (Mt 1,16.
(DB) Estrela em geral, são apontadas em grupo como obras de Deus e incontáveis em número (Gn 1,16; Sl 8,4). No singular, serve para apontar eventos messiânicos como no caso da “Estrela de Jacó”, alusão a Davi, feita por Balaão (Nm 22,17); a “Estrela de Belém” que guiou os magos até Jesus; a “Estrela-título de Jesus” (Ap 2,28; 22,16).
5ª Obs.: Vi uma porta aberta no céu:
(G)Esta porta que João viu não simboliza Jesus porque ao entrar por ela ele vê um trono e alguém sentado nele, esse sim é Jesus, esta porta que levou João até o trono simboliza Maria, assim como “Jesus é a porta” (Jo 10,9) que nos leva ao Pai, Maria é a porta que nos leva a Jesus, assim como diz nos Cânticos “as nossas portas, todos os melhores frutos, novos e velhos, guardei para ti, ó meu amado” (7,14b), ou melhor, Maria com a sua intercessão salva a todos que o invocar seja ele quem for se é novo na caminha ou já tem experiência ou si nunca andou no caminho da graça, assim ela diz: “O meu amado é todo meu e eu sou dele” (Ct 2,16) e Ele responde “És toda formosa, ó minha amada, e não há mancha em ti” (Ct 4,7).
“Porta do céu”, é uns dos títulos que a Igreja dá a Maria. Como todo o indulto do rei passa pela porta de seu palácio, observa S. Bernardo, assim também graça nenhuma desce do céu à terra sem passar pelas mãos de Maria. Ajunta S. Boaventura que Maria é chamada porta do céu porque ninguém pode entrar no céu, senão pela porta que é Maria.
A escada que Jacó viu é símbolo também de Maria (Gn 28,12), pois é por ela que muitos foi desviado do inferno e foi salvo porque se recomendou a Maria, ou outra pessoa fez por ele. Jacó viu os anjos descendo e subindo por esta escada, esse sobe e desce quer dizer que Maria como foi dada Mãe da Igreja ela desce do céu para dar conselhos e sobe, sobe e desce quantas vezes quiser 2º a vontade de Deus, assim João subiu nesta escada e nesta porta espiritual e foi ao encontro do Rei em seu trono de graça, “esta é a porta do Senhor, os justos entram por ela” (Sl 117/118,20).
Narra nas crônicas de São Francisco, em que se conta que o santo viu, em êxtase, uma escada enorme, em cujo topo, apoiado no céu, avultava a Santíssima Virgem. E o santo compreendeu que aquela escada ele devia subir para chegar ao céu.
(G)Todas as pessoas doentes não importando a doença que seja, mesmo que por causa da justice divina mereceria o inferno, mas por se recomendar a Maria a Mulher mais formosa (At 3,2) do céu e da terra, pelo favor que ela ganhou de seu filho ela salva quantos quiser, desde que se arrependa e viva uma vida de santidade “pois a vontade de Deus é que sejais santos e que vos afasteis da imoralidade sexual” (Cl 4,3), pois Deus nos entregou a Maria para facilitar a nossa salvação, Maria é a porta e ninguém pode impedir de que todos que queira ir ao encontro dela seja salvo, nem o inferno tem o poder de impedir que um só fiel vá ao encontro de Maria (Ap 3,8) (Ex 25,17-21), pois ela tem mais poder que todo o inferno. Jesus nos fala por meio de Maria, nos dá os seus mais preciosos conselhos e nos diz com a presença de Maria na terra em suas aparições que ele nunca nos abandonou e nos ama eternamente (Ap 3,20).
6ª Obs.: Sobe aqui:
“Num processo de conversão, a Igreja se torna capaz de discernir (ou interpretar) o projeto de Deus que está em realização na história. E João agora vai “subir”, isto é, vai descrever o mistério que está por dentro da história, e que dirige todo o seu desenvolvimento.”
(G) Por isso é correto dizer que a Igreja é um dos meio mais confiável para as interpretações das Escrituras e as ensinar “Tudo, porém, que se refere ao modo de interpretação das Escrituras dependem em último análise, do julgamento da Igreja, que por disposição divina, desempenha o mistério de conservá-las e interpretá-las.” (DV 12,7/893), mas, não é o único meio, pois o Espírito Santo está acima da Igreja, e não a Igreja acima do Espírito Santo.
DV 7 (880) - Cheio de bondade, Deus estabeleceu que a revelação destinada a todos os povos se mantivesse na sua integridade através dos tempos e fosse transmitida a todas as gerações.
Por isso, o Cristo Senhor, em quem se completou toda a revelação de Deus altíssimo (2º Cor 1,20), comunicou aos apóstolos os dons divinos e os encarregou de pregar a todos o Evangelho prometido aos profetas, por ele cumprido e promulgado por sua própria boca, como a fonte da verdade salutar e a expressão da correta maneira de viver.
Essa disposição foi fielmente cumprida. 1º pelos apóstolos que haviam aprendido diretamente com as palavras, o convívio e a atuação de Cristo e pelas instituições que criaram. Depois, pelos apóstolos e homens apostólicos que, sob inspiração do mesmo Espírito Santo, escreveram a mensagem da salvação.
Nm 24,17 – Eu o Vejo, mas não é para agora, percebo-o, mas não de perto: um astro sai de Jacó, um cetro levanta-se de Israel, que fratura a cabeça de Moab, o crânio dessa raça guerreira.
CIC 528 - A Epifania é a manifestação de Jesus como Messias de Israel, Filho de Deus e salvador do mundo. Com o batismo de Jesus no Jordão e com as bodas de Caná, ela celebra a adoração de Jesus pelos “magos” vindos do Oriente. Nesses “magos”, representantes das religiões pagãs circunvizinhas, o Evangelho vê as primícias das nações que acolhem a Boa Nova da salvação pela Encarnação. A vinda dos magos a Jerusalém, para “adorar ao Rei dos judeus”, mostra que eles procuram em Israel, à luz messiânica da estrela de Davi (Nm 24,17; Ap 22,16), aquele que será o Rei das nações. Sua vinda significa que os pagãos só podem descobrir Jesus e adorá-Lo como Filho de Deus e Salvador do mundo voltando-se para os Judeus e recebendo deles sua promessa messiânica, tal como está contida no A. T. A Epifania manifesta que “a plenitude dos pagãos entra na família dos patriarcas” e adquire a
dignidade israelitas”.
*astro/cetro = Jesus Cristo
*fratura a cabeça = humilha as forças do mal
*Moab = representa o inimigo
*crânio = o conselho diabólico
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